Pesquisar este blog

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Promessa de Lobinho

Prometo fazer o melhor possivel
obedecer a lei do lobinho
e fazer todosos dias uma boa ação.

Como limpar seu cantil

Para afastar microorganismos indesejáveis de seu cantil, seja ele de modelo mais tradicional ou um moderno cantil flexível, é fundamental ter cuidado com a limpeza e manutenção deste equipamento, um dos mais úteis e utilizados acessórios para atividades ao ar livre. Uma primeira regra é básica: após qualquer atividade, sempre limpe seu cantil, não o guarde com resto de água ou molhado.

A Trilhas & Rumos possui vários modelos de cantis em sua linha de produtos, desde o tradicional Cantil Camelo, até o mais moderno Cantil Hidrat, cantil flexível que se adapta a vários modelos de mochila da linha crampon. seja qual for o modelo, sugerimos que sua limpeza nunca seja feita com detergente, sabão ou qualquer outro produto do gênero, pois além de deixar gosto no material, pode diminuir seu tempo de vida útil.

Recomendamos o uso apenas de água e de escova, sempre lembrando de limpar com mais atenção a boca ou rosca da abertura. Para os modelos de cantis mais tradicionais, estilo camelo ou de garrafa (squeeze), pode ser utilizada uma escova de limpar mamadeira de bebê para a limpeza interna. É indicado, também, utilizar um pouco de água sanitária diluída, lavando bem em água corrente após este procedimento, ou usar uma pastilha de clorin 1 diluída em um litro de água ou, ainda, hydrosteril, na proporção recomendada pelo fabricante.

Para a higiene do tubo do cantil hidrat, especificamente, parte de mais difícil limpeza, primeiro proceda da mesma forma como descrita acima. depois, use um barbante com um chumaço de algodão amarrado em uma das pontas. Procure passar o barbante pelo tubo amarrando algum item pequeno, mas que tenha peso na ponta, ou deixe a água correr pelo tubo carregando o fio. Efetue a limpeza passando o barbante com o chumaço de algodão por dentro do tubo.

Para secar seu cantil, coloque-o de cabeça para baixo num escorredor (se for de garrafa e você estiver em casa) ou pendurado à sombra e em local ventilado, com a tampa aberta. Se o seu cantil for o hidrat, procure descolar as duas faces de vez em quando. Lembramos que o cantil hidrat é recomendado apenas para uso com água e não para outros tipos de bebida.

Algumas dicas podem ser úteis para o caso de emergências. Se você colocou uma bebida diferente em seu cantil (nunca no cantil hidrat) e o gosto ficou impregnado, lave-o com água quente e sal. Se você está acampando por vários dias e não está com uma escova para fazer a limpeza adequada de seu cantil, você pode usar arroz! Isso mesmo, pode ser um paliativo para limpar qualquer tipo de cantil ou garrafa térmica. Basta colocar uma colher grande de arroz cru dentro do cantil, um pouco de água (só para umedecer) e agitar bem, de forma que ele percorra toda a superfície interna. Depois enxágüe com muita água corrente. Neste caso, só não use água quente porque senão vai virar uma papa...

sábado, 19 de dezembro de 2009

19/12/09

Hoje foi um dia muito importante para o grupo,foi feita a promessa escoteira do Escoteiro Marcos Vinícius e do Escoteiro Leonardo na AABB,e também o Escoteiro Marcos Vinícius recebeu a estrela de boa atividade (um ano de atividade).
Passamos o dia inteiro nadando.No final fizemos o arriamento da bandeira e encerramos as reuniões do ano com a Cadeia da Fraternidade.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

19/09/09

Nessa reunião o chefe Paul não esteve presente porque ele fez uma cirurgia.
A reunião foi no Parque Ecológico,eu cheguei lá só estava o escoteiro Leonardo.Esperamos o lobinho Davi mas ele não chegou,seguimos pela trilha do Parque Ecológico e achamos dois cachorrinhos filhotes que provavelmente os abandonaram,levamos eles conosco e voltamos para entrada.
Vimos que ia chover e montamos um abrigo natural,mas o escoteiro Marcos Viníucius esbarrou e derrubouo telhado,mas rapidamente fizemos um telhado em uma árvore .
Depois fomos todos embora e levamos os cachorrinhos para a adoção.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

25/07/09


Vou contar a atividade do dia 25/07/09.

Asteamos a bandeira e hoje não saimos da sede porque o tempo não estava nada bom .Primeiro o chefe nos deu instruções como lhe dar com pessoas com deficiencia .O chefe falou para entrarmos dentro da sede , ele nos mostrou um livro sobre acampamento ,no livro tinha muitas pioneirias e aprendemos muitas coisas. E começamos os jogos todos machucaram , mas foi legal. Começou a chover o chefe foi lá fora e arreou a bandeira ,as bandeiras ficaram muito molhadas.E fomos para casa.

Essa foi a atividade do dia 25/07/09.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

18/07/09

Vou contar da atividade do dia 18/07/09.

Chegamos na sede ,esta semana não contamos com a presença do lobinho Davi ,ele foi viajar para Santos .Asteamos as bandeiras e fomos a caminho do lago dos Palomos ,no caminho encontramos o primo do escoteiro Marcos Vinícius ,o Edizinho (Edi),continuamos o caminho ,chegamos lá fomos para um lugar pertinho das águas do rio ,fingimos aquele lugar ser a ilha de Browsea (onde aconteceu o primeiro acampamento escoteiro do mundo ) ,o chefe estava nos ensinando salvamento ,ele nos ensinou os nós : Lais de Guia e a Volta Redonda com Dois Cotes .Nós amarramos um graveto no cabo usando a volta do Fiel, fizemos o Lais de Guia e treinamos lançamento . Voltamos para a sede arreamos a bandeira e voltamos para a casa.

Essa foi a atividade do dia 18/07/09.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Qual a mochila ideal?



A escolha da mochila certa exige atenção. A mochila ideal é aquela que mais se encaixa às suas atividades e estrutura física. Conhecer bem as regulagens e saber arrumá-las da melhor forma são detalhes que aumentam a harmonia de seu relacionamento com o equipamento e lhe permite desfrutar das facilidades oferecidas. A variedade de modelos, cores, tamanhos e preços pode confundir. Preste atenção aos seguintes itens:
Teste de Resistência
Teste bastante a sua mochila, vire ao avesso e puxe com força no lugar das costuras.
Teste também a resistência e a regulagem das alças de ombro e de barriga.
Tamanho Ideal
O tamanho de uma mochila é determinado pela sua capacidade em litros. Isso sempre soa muito abstrato para quem está pouco familiarizado com o assunto e pode não significar absolutamente nada para quem está comprando sua primeira mochila. As pequenas em geral têm capacidade para 25 a 40 litros. A capacidade das médias varia de 45 a 60 e as grandes, também chamadas de cargueiras podem carregar de 60 a 90 litros. Pense primeiro em que atividade você vai estar realizando com a mochila. Existem mochilas especiais para bike, montanhismo ou caminhadas. Se você precisa de uma mochila polivalente, é melhor optar por uma média com bons recursos de regulagem. É preciso manter a carga bem firme mesmo quando a mochila não estiver totalmente cheia. Também é bom ter opções para atar isolantes e outros acessórios à estrutura externa da mochila. Tenha sempre em mente que encher demais uma mochila pode comprometer sua durabilidade.
Material
Deve ser resistente, maleável e impermeável. As opções são várias. Os tecidos mais conhecidos devido a sua maior durabilidade são a Cordura (feita pela Duppont) e o Supertex (da Ferrino). Existe também o tecido Ripstop, que pode ser combinado a qualquer uma das marcas acima citadas para dificultar rasgos contínuos.
Vista a mochila antes de comprar
No caso da mochila ele é fundamental. Nunca saia da loja antes de vestir a nova mochila. Veja se ela se ajusta bem ao seu corpo, coloque algum peso para testar a acomodação, e verifique as fivelas de ombro e barriga. Proporcionar transporte de carga em harmonia com a constituição física humana é a principal função da mochila. Na hora de escolher a sua, preste muita atenção em como ela se ajusta às costas e aos quadris. Existem mochilas feitas especialmente para as mulheres, com alças curvas e barrigueira confortável. Verifique se a curvatura das alças não está incomodando na altura dos seios. Depois de algumas horas de caminhada, alças inadequadas podem machucá-los.
Disposição dos Compartimentos
O ideal é escolher uma mochila de 6 compartimentos: 4 laterais, um de fundo e um no topo. Cuidado, não se iluda, muitos compartimentos podem atrapalhar e gastam espaços que poderiam ser melhor aproveitados.
O que levar?
Verifique a listagem de equipamentos.
O que NÃO levar?
Embalagens de vidro, quadradas ou muito rígidas. Também troque as jaquetas e demais peças gigantescas por outras mais leves, de menor volume, e nada de levar uma roupa inédita para cada dia, isso só toma espaço na mochila.
Aproveite o máximo de espaço
Tudo deve ser pequeno, maleável e na menos quantidade possível, principalmente nos itens de higiene pessoal. Tente levar produtos no tamanho "amostra grátis", sempre dentro de sacos plásticos. Retire o rolo do papel higiênico e leve só o papel.
Uma boa arrumação é fundamental
A maneira correta de colocar as roupas é dobrando-as, nunca enrrolando ou embolando. Lá no fundo devem ir as peças de maior volume e com menor chance de serem utilizadas, como jaqueta e um agasalho extra. Em seguida é a vez das blusas, calça de moleton, toalha, camiseta, bermudas e roupas íntimas (embaladas num saquinho).
A parte externa da mochila
No compartimento superior vai a comida e o kit de primeiros socorros, fáceis de serem acessados. O compartimento de fundo é o lugar para o calçado extra e nos bolsos laterais ficam o cantil, capa de chuva, papel higiênico, filmes e demais acessórios. As presilhas externas servem para pendurar a panela, a lanterna e os sacos de lixo. Prenda também o saco de dormir, o isolante térmico e a barraca da maneira mais confortável para se carregar

sábado, 13 de junho de 2009

13/06/09













Vou contar da atividade do dia 13/06/09.



Chegamos na sede ,hasteamos a bandeira e saímos da sede , fomos a caminho do monte Rivello , lá nós encontramos dois cachorros grandes a lobinha Daniela ficou com medo e preferiu ficar la em baixo continuamos andando em uma trilha é muito bonita a vista de lá da para ver Ouro Fino inteira , voltamos por onde viemos encontramos a lobinha Daniela e fomos lanchar.Logo depois recebemos instruções de nós aprendemos os nós :direito,volta da fiel e nó de correr,continuamos o caminho para a sede chegamos arreamos a bandeira e fomos embora para casa.





Essa foi atividade do dia 13/06/09


































Escoteiro Leonardo










Vista de Ouro Fino




















Ribeirão Ouro Fino

GE Órion
Escoteiro Marcos Vinícius



Vista de Ouro Fino


Trilha que andamos.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Lei de Murphy nos acampamentos

1. A distância até um determinado ponto permanece constante à medida que se aproxima o pôr do sol.
2. A quantidade de mosquitos num determinado ponto é inversamente proporcional à quantidade de repelente que temos.
3. A quantidade de casos de diarréia aumenta quanto mais tempo demoramos para fazer a latrina.
4. A temperatura ambiente é sempre inversamente proporcional à quantidade de agasalhos que trazemos.
5. A quantidade de estacas que temos é sempre igual a N-1, onde N é o número necessário para segurar a tenda.
6. O botijão de gás está sempre cheio quando pegamos nele em casa, e misteriosamente esvazia quando chegamos ao acampamento.
7. Os fósforos têm a misteriosa capacidade de se molharem sem estar próximos da água.
8. Chove sempre do lado da tenda onde dormiremos
9. O papel higiênico sempre acaba quando você decide que é hora de ir ao banheiro.
10. Sente-se vontade de tomar uma ducha cinco minutos após iniciar qualquer caminhada.
11. Nas caminhadas, todos os galhos de arbustos estão sempre à altura do teu rosto ou abaixo do teu cinto.
12. O peso da tua mochila não permanece constante durante a caminhada.
13. Geralmente, a roupa à prova de água ou equipamento, não é!
14. Geralmente só se encontra pessoas do sexo oposto quando mal acaba de sair do banheiro, depois de um violento ataque de diarréia que te deixou verde...
15. O sol põe-se três vezes mais rápido que o normal quando esta montando sua barraca...
16. O sol põe-se três vezes mais rápido do que o normal quando você ainda não preparou nada para comer...
17. Se você trabalha, acrescente sempre um dia extra ao teu pedido de férias para um acampamento, porque, quando volta, estás tão estourado que é impossível pensar em qualquer outra coisa senão a cama, sopa e vitaminas...
18. Um atalho é sempre a distância mais longa entre dois pontos.
19. Só sabe a profundidade da poça quem cai nela.
20. Quanto mais cuidadosamente planejar um acampamento, maior será a sua confusão mental quando algo der errado.
21. Não importa para onde é a tua caminhada; é sempre encosta acima e contra o vento.
22. Toda a partícula que voa encontra sempre um olho.
23. Terá a certeza que é um mau dia quando: o sol nasce no oeste; saia da tenda e os teus sapatos estão molhados; o passarinho cantando lá fora é um urubu.
24. Na tenda, quem ronca é sempre o primeiro a adormecer.
25. Mais vale um pássaro na mão do que um voando sobre a tua cabeça.
26. O material do acampamento é danificado na proporção direta do seu valor.
27. Se conseguir manter a cabeça fria enquanto à tua volta todos perdem a deles, provavelmente é porque você não entendeu a gravidade da situação.
28. Os primeiros 90% da montagem de um acampamento demoram 90% do tempo para a sua execução. Os restantes 10% demoram outros 90%.
29. Se um acampamento parece que está tudo bem, é óbvio que você esqueceu de algo.
30. Se perceberes que há quatro maneiras de uma coisa dar errado, e conseguires evitar essas quatro, uma quinta maneira surgirá do nada.
31. Sempre que decides fazer algo, há sempre outra coisa para fazer antes.
32. A natureza está sempre a favor da falha.
33. Durante uma caminhada, há sempre uma pedrinha procurando abrigo dentro da tua bota.
34. A probabilidade de se esquecer do impermeável é diretamente proporcional à probabilidade de chover inesperadamente.
35. Se o arroz do almoço não queimou no fundo da panela, não batas palmas! O jantar será cozinhado sem sal.
36. A robustez das amarrações de uma mesa é inversamente proporcional ao peso de quem nela se irá sentar.
37. A maneira mais rápida de se encontrar uma estaca perdida à volta da tenda, é começar a procurar outra coisa qualquer.
38. Quanto mais pequeno é o objeto que deixaste cair no mato de noite, menor é a carga das pilhas da tua lanterna.
39. Num acampamento há quatro tipos de pessoas: as que se sentam e não fazem nada; as que falam em ficar sentadas sem fazer nada; as que fazem coisas; e as que falam de fazer coisas.
40. Dentro do saco de uma tenda há sempre pelo menos um objeto que não lhe pertence.
41. Uma tenda com N peças que seja levada para um acampamento, regressará sempre com N-X+Y peças, sendo X e Y sempre superiores a uma unidade, e representando respectivamente peças que lhe pertencem e peças que não lhe pertencem.
42. Uma panela só tomba quando está cheia de comida.
43. Uma panela quente tem exatamente o mesmo aspecto que uma panela fria.
44. Se uma carta topográfica tiver manchas que o tornem ilegível, será precisamente nos locais onde mais precisas.
45. A probabilidade de o fecho da tenda se estragar é tanto maior quantos mais insetos rastejantes e outros animais houver por perto.
46. O número de fósforos que gastarás para acender uma fogueira é diretamente proporcional ao número de pessoas que te estão a observar.
47. Num acampamento, basta tomar banho para perder peso.
48. Independentemente do lado para onde sobra o vento, a fumaça da fogueira vai sempre para o teu lado.
49. Quando é preciso, o canivete é sempre o objeto mais difícil de encontrar.
A informação mais importante de qualquer carta topográfica está sempre na dobra; e esta está rasgada.
50. Quando o celular estiver prestes a desempenhar um papel útil numa situação de emergência, das três uma: ou não tem rede; ou não tem bateria; ou não tem crédito.
51. A tua mochila é sempre mais pesada que qualquer outra.
52. Numa encruzilhada, o caminho a seguir está sempre na direção que sobe.
53. A possibilidade de nos perdermos é diretamente proporcional ao número de vezes que a pessoa a quem se pediu indicações disse "não tem nada que enganar".
54. Quando a necessidade aperta, qualquer objeto que esteja por perto pode ser transformado num martelo.
55. O tecido impermeável não o é. Embora seja 100% eficiente em não deixar passar a transpiração.
56. A temperatura do ar é diretamente proporcional à quantidade de roupa que levas para o acampamento.
57. A pedrinha dentro da bota desloca-se sempre para a zona de maior pressão, onde provocará maior dor.
58. Há sempre uma pedra escondida debaixo de terra no local exato onde tens de espetar uma estaca.
59. Para alguns "campistas" , "hora do silêncio" é o sinal para começar a festa.
60. O tamanho do corte é sempre maior que o maior dos pensos rápidos na mala de primeiros socorros.
61. A força do vento (e chuva) é inversamente proporcional ao número de braços em esforço na montagem da tenda.
62. Quando mais necessária for uma fogueira, mais difícil será acendê-la.
63. Sorria! Amanhã será pior.

Barracas e abrigos

Barracas
Há vários modelos, formas e tamanhos de barracas, desde a canadense, usada para camping ou iglu, usada em deslocamentos. Os tamanhos são baseados de acordo com a quantidade de pessoas que podem dormir: 2, 3, 4, 6.. Uma boa barraca deve ser leve, resistente, bem vedada contra água e insetos, deve poder nos isolar razoavelmente da temperatura externa e ter a alternativa de ser bem arejada.

Barraca Iglu: Em forma de domo, confeccionada com tecidos sintéticos como nylon, é atualmente a mais utilizada. Fabricada em diversos tamanhos que permitem inclusive que se fique em pé no seu interior. Bastante leves, pois são estruturadas por varetas de fibra ou alumínio, são fáceis de armar. Deve-se dar preferência as que possuem teto duplo com a parte superior em tecido reflexivo na cor prateada para diminuir a absorção do calor na exposição a luz solar.


Barraca Canadense: No formato de um V invertido é a mais apropriada para utilizar em regiões quentes, pois possui a parte interior, a barraca propriamente dita, com telas que permitem a entrada de ar e o sobreteto que se pode regular para maior ou menor entrada de vento. Uma das melhores qualidades é que encontra-se muitos modelos em que se pode permanecer em pé. A estrutura usa ferragens que são um pouco pesadas mas é muito fácil de armar. Os fabricantes estão aperfeiçoando as ferragens utilizando materiais mais leves. São fabricadas atualmente em nylon ou plástico revestido com algodão.



Espeques ou Estacas: serão cravados no solo de modo a construírem uma boa ancoragem; o ângulo do material a ser cravado no solo e de 45 graus em relação ao terreno.

Piso da Barraca: é necessária uma boa impermeabilização. A irradiação do calor terrestre traz sempre umidade pela evaporação. As paredes da barraca devem estar ajustáveis ao solo, para que não haja corrente de ar e não entrem pequenos animais(alguns perigosos).

Como armar sua barraca:
BARLAVENTO - é o lugar onde sopra o vento.SOTAVENTO - é o lugar para onde vai o vento.
A barraca deve ter a porta de entrada voltada para o sotavento, para evitar maiores prejuízos. Pode-se verificar com facilidade a direção do vento: movimento da copa das árvores, soltando no ar: folhas, pedaços de papel, um pouco de pó, umedecendo o dedo e notando de que lado ele esfria mais depressa. A insolação da barraca é indispensável, assim como seu arejamento. Antes de erguer a barraca, limpe o terreno, removendo quaisquer pedras e nivelando lombadas na superfície. Então estenda a barraca com a entrada a sotavento da brisa. Fixe os cantos imediatamente. Finque as estacas firmemente, mas não tanto para vergá-las. Se o solo for muito rochoso ou duro para usar as estacas, amarre os estirantes da barraca em pedras grandes. Deve haver uma camada isolante de ar entre a barraca e o sobreteto. Não deixe que eles se encostem, senão condensação pode se formar no interior da barraca, resultando em poças d'água no perímetro do chão. Procure manter o piso da barraca sempre limpo e seco. Antes de montar, abra um pedaço grande de plástico, que ficará sob a barraca. Quando a barraca estiver montada sobre o pedaço de plástico, dobre as abas que sobraram para baixo. Isso ajudará manter tudo seco. Senão o plástico se transformará em canais de água, trazendo a chuva para dentro.

Permitindo o arejamento da barraca:
Deve estar colocada de modo a receber os raios solares, de preferência pela manhã, ou pelo menos durante seis ou oito horas. Por outro lado, sua fixação deve possibilitar o levantamento das abas ou extremidades durante o dia, para que o movimento do ar retire a umidade decorrente da evaporação do solo. Não estando chuvoso o tempo, todo material existente no interior da barraca deve ser inteiramente exposto ao sol.

Escolhendo o Local
Não se deve armar barracas em terrenos em declives fortes (grandes inclinações), cabeça de morro ou crista de serra, em solo úmido e argiloso, em que possa formar poças de lama, ou em terreno perigoso em que a irregularidade de fincar estacas e espeques acabe prejudicando o trabalho de instalação. Os terrenos arenosos exigem cuidados especiais na fixação dos espeques ou estacas para maior segurança da barraca.

Enchentes
Evite acampar em terrenos baixos, ou em baixadas entre morros. Águas de enchente são um perigo em áreas montanhosas, onde uma tempestade pode transformar um córrego tranqüilo numa enxurrada, em horas. Mesmo no ambiente mais seco, nunca arme acampamento diretamente em um leito de rio - você pode ser vítima de uma enchente-surpresa.

Curva do rio
Evite armar sua barraca perto da curva interna de um rio: o terreno ali, geralmente, é mais baixo que o da curva externa, sendo vulnerável a alagamentos. Bancos de cascalho se acumulam nas curvas internas, onde a água corre lentamente, e também contribuem para as inundações. Erga-a em um local plano e desmatado, que seja abrigado e bem drenado. Em tempo molhado, evite alagamentos: cave um canal circundando a base de sua barraca que escoa para baixo.

Dicas:
Antes de sair para o acampamento, arrume um lugar para erguer a sua barraca e garantir que ela esteja em ordem. Você deve ser capaz de armá-la rapidamente em uma nevasca ou ventania. Aprenda a fazer as coisas depressa, fincando tudo antes de inserir as varetas e ajustar os tirantes. Antes de erguer a barraca, limpe o terreno, removendo quaisquer pedras e nivelando lombadas na superfície. Então estenda a barraca com a entrada a sotavento da brisa. Fixe os cantos imediatamente. Finque as estacas firmemente, mas não tanto para vergá-las. Se o solo for muito rochoso ou dura para usar as estacas, amarre os tirantes da barraca em pedras grandes. Deve haver uma camada isolante de ar entre a barraca e o sobreteto. Não deixe que eles se encostem, senão condensação pode se formar no interior da barraca, resultando em poças d'água no perímetro do chão. Procure manter o piso da barraca sempre limpo e seco. Antes de montar, abra um pedaço grande de plástico, que ficará sob a barraca. Quando a barraca estiver montada sobre o pedaço de plástico, dobre as abas que sobraram para baixo. Isso ajudará manter tudo seco. Senão o plástico se transformará em canais de água, trazendo a chuva para dentro.

Dentro da barraca
Organize a barraca para poder alcançar o maior número possível de coisas de dentro do seu saco de dormir. Só desempacote itens à medida que for usando-os. e guarde novamente quando tiver terminado. A cabeça de quem dorme aponta para a porta, a fim de facilitar uma saída de emergência. As botas devem ficar no fundo da barraca (ou dentro do saco de dormir, para evitar que congelem em temperaturas abaixo de zero). Coloque as roupas na área central (as paredes laterais podem ter a condensação que se acumula). As roupas ou itens impermeáveis podem ficar nos cantos, uma vez que são menos afetados por poças de condensação.

Desarmando a barraca:
Antes de desarmar sua barraca, retire todo o material de seu interior e limpe-a completamente. Após desmontada, embale-a corretamente. Antes de guardá-la em casa, é necessários verificar se ela está totalmente seca e limpa. Caso seja necessário, limpe-a e coloque em lugar arejado para secar. Limpe os espeques e guarde-os junto com a barraca, tomando cuido para não rasgá-la. Com esses pequenos cuidados sua barraca sempre estará em ordem quando dela precisar. Abrigos A construção de um abrigo tem inúmeras finalidades, entre elas proteger-nos do frio, do sol ou da chuva, do vento, dos mosquitos e outros insetos. São variados os tipos de abrigos que podemos improvisar na mata, por isso, antes de decidir-se por qualquer um deles, é preciso que você tenha muito claro na sua mente se visa apenas abrigar-se por algumas horas ou se o lugar será utilizado para uma estada mais prolongada.

Os cuidados com a escolha do local:
Em lugares montanhosos, evite sítios muito altos, onde o vento representa muitas dificuldades. Evite o sopé de encostas íngremes, pois neste caso se corre o risco de ser atingido por avalanches ou por pedras que eventualmente despencarem. Além disso, a umidade do solo é o maior nesses pontos, assim como os mosquitos são mais freqüentes. Não construa nas proximidades de charcos e pântanos. Evite os locais sob árvores de grande porte ou de coqueiros. Evite os leitos secos dos rios, pois eles podem ser inundados em poucas horas, às vezes por chuvas caídas em locais distantes e nem percebidas por você.

Material Necessário:
Para se construir um abrigo, são necessários galhos resistentes, plásticos (na medida de 2m x 2m, ele abriga até três pessoas) ou telhados vegetais, estacas e cordas.

Como construir:
Arme a estrutura utilizando os galhos e unindo-os com cordas. No caso de falta de corda, faça um jogo de encaixe. Cubra com o plástico ou telhados vegetais. Para que o abrigo fique mais firme e seguro para os seus ocupantes, os paus da estrutura, podem ser fincados no chão. A entrada do abrigo deve ser orientada na direção contrária do vento. Faça valetas ao redor do abrigo, para permitir que a água escoe.

Telhados vegetais:
Amarre galhos horizontalmente à distância de um palmo um do outro sobre a estrutura do abrigo. As folhas de palmeira ou de bananeira, quando acessíveis, são as mais indicadas para cobrir essa estrutura e formar uma eficiente proteção. A inclinação do telhado deve ter no mínimo 45º, para permitir que a água escorra com rapidez.

Cuidados com a barraca

–Cuidado com os raios de sol! apesar de serem feitas para uso ao ar livre, os raios ultravioletas são prejudiciais ao nylon e podem danificar rapidamente a sua barraca. O dano causado é proporcionalmente igual ao tempo de exposição ao sol e, uma vez ocorrido, é irreparável. Procure, sempre que possível, montá-la em lugares com sombras.
Use um pedaço de plástico para forrar o chão – estenda-o do lado de fora da barraca e compre-o exatamente do tamanho do fundo dela, para não sobrar e, assim, se tornar uma perfeita piscina em caso de chuva. Isso irá protegê-la de furos e a deixará limpa por mais tempo.
Silver Tape – Leve sempre um pedaço desta fita adesiva para seus acampamentos. Ela serve para consertar praticamente tudo!
Fixe a barraca muito bem – apesar de muitas das barracas serem auto-portantes, nunca deixe de prendê-la no chão. E procure manter os cordeletes sempre com o mesmo tamanho. Isso irá protegê-la de estresse em determinadas partes, mais do que outras.
Não puxe as varetas – As varetas são unidas por um cordão elástico para que o conjunto fique sempre unido e não para puxá-lo na desmontagem, o que acaba rompendo esta ligação. Isso ocorrendo dá um belo trabalho para repor o elástico. Evite isso invertendo o procedimento, em vez de puxar as varetas empurre-as.
A vareta quebrou? Coloque uma tala no ponto quebrado, com uso de um galho ou outro objeto firme e fixe-a na vareta com o uso de uma fita forte - silver tape, por exemplo. Havendo ruptura da vareta tome cuidado para que a mesma não perfure o tecido com a parte pontiaguda gerada pela quebra.
Comida – procure não guardar comida dentro da barraca, pois alguns animais podem ser atraídos pelo cheiro e podem danificá-la para conseguir acessar sua comida.
Cuidado com o fogo! – nenhum nylon de barraca possui tratamento anti-fogo, apesar de algumas serem resistentes ao fogo, não permitindo que ele se propague - mas não impedem que surjam buracos queimados no tecido. Não acenda fogareiros perto e muito menos dentro dela pois, além de prejudicial ao nylon, ele também pode roubar o oxigênio de dentro da barraca, sendo extremamente perigoso à sua vida. Jamais use velas ou lampiões dentro da barraca.
Um pouco de ventilação – cada pessoa perde cerca de um copo d'água por noite, entre respiração e transpiração. Para que você não acorde encharcado pela condensação de sua própria umidade no tecido da barraca, procure ventilá-la o máximo que puder. Se não estiver chovendo, esta tarefa se torna ainda mais fácil e você poderá deixar toda ou boa parte da porta aberta, apenas com o mosquiteiro fechado.
Aprendendo a montá-la – nunca saia para viajar sem ter antes montado sua barraca e conferir se o conteúdo está completo. Aprender no meio da natureza, quando o sol está se pondo ou, pior, debaixo de uma chuva, não é a melhor hora. Fora isso, montá-la errado pode danificá-la seriamente já no primeiro dia de uso, sem contar com a desagradável descoberta de que seu amigo pode não ter devolvido os espeques que pediu emprestado na temporada passada.
Guarde-a em lugar seco e ventilado – e, de preferência, fora do saco. Nunca, em hipótese alguma, guarde sua barraca úmida ou suja – poucos dias são suficientes para ela começar a estragar e mofar, além da resina impermeabilizante ser atacada. Caso você precise desmontá-la ainda suja ou úmida, limpe-a e seque-a assim que possível Procure mantê-la sempre longe da umidade.
Redobre a impermeabilização de sua barraca – Com a exposição ao sol e a chuvas, chegará um tempo em que será preciso reimpermeabilizar o sobre-teto de sua barraca. Sua barraca durará ainda mais anos com este cuidado, oferecendo uma excelente performance mesmo sob forte chuva.
Limpando-a – Não a lave em máquina de lavar nem a seco. Para limpá-la, use apenas uma esponja e água. Se você for limpá-la inteira, lave-a em uma banheira ou um tanque grande cheio de água fria. Nunca use água quente, amaciantes, detergentes, sabão em pó ou qualquer tipo de removedor. Se você quiser ou precisar usar um sabão, use sempre um biodegradável, que não seja detergente.
Seque-a apenas na sombra – pode ser montando-a em uma sombra (e verifique se, durante o dia, a sombra permanece em cima da barraca) ou pendurando-a no varal. Nunca use máquina de secar! Depois de uma lavagem ou limpeza, poderá ser preciso reimpermeabilizá-la. Não deixe para descobrir isso quando for usá-la de novo.
Mantenha os zíperes limpos – os zíperes devem ser mantidos limpos e longe de partículas que possam emperrá-los. Água limpa e uma escovinha são suficientes. Procure não usar lubrificantes a base de petróleo. Se eles emperram com facilidade ou não correm como deveriam, procure amaciá-los com silicone em pasta ou líquido ou mesmo com parafina. Se você acampou perto do mar, limpe os cursores do zíper antes que comecem a oxidar, pingando em seguida algumas gotas de silicone. Mas, ATENÇÃO: silicone de verdade é transparente e espesso. Não compre aqueles vendidos para lustrar painéis de carros, que são dissolvidos e ficam muito fluidos, pois os solventes, corantes e perfumes adicionados podem piorar as coisas.
Tome um cuidado especial com as varetas – procure limpá-las e secá-las sempre depois do uso. E guarde-as sempre dentro do saco delas – isso irá reduzir o risco de rasgos ou furos no nylon da barraca, quando você colocar tanto as varetas quanto as estacas dentro do saco da barraca. Lubrifique as luvas de encaixe das varetas para que não se oxidem e, principalmente, trate-as com delicadeza, evitando flexioná-las demais na montagem. A maior parte dos problemas com varetas ocorre por acidentes em que algo ou alguém cai sobre a barraca.
Mofo – além do cheiro ruim, se a sua barraca mofar, isto irá destruí-la. O mofo usa a sujeira como nutriente para crescer e se reproduzir. Pior, ele cresce entranhado no tecido da barraca, o que também prejudica a impermeabilização. Se ele começar a crescer, lave-a imediatamente com água limpa e fria. Depois, passe uma solução de um copo de suco de limão e um copo de sal para três litros de água quente. Use uma esponja para espalhá-lo principalmente nas áreas afetadas e deixe secar naturalmente, sem enxaguar, nunca usando a luz do sol diretamente. Verifique se há necessidade de reimpermeabilizar.
Rasgos e outros problemas similares – se você o viu em casa, procure consertá-lo o quanto antes. Se o vir ao usar a barraca, tenha certeza de ter alguns metros de fita adesiva silver tape com você, para fazer um reparo de emergência até que possa consertá-la de forma mais definitiva. Depois do conserto, reimpermeabilize a área.
Checando antes de sair de casa! – antes de fechar a mochila, tenha certeza de ter, mais uma vez, montado sua barraca e checado se todas as partes dela estão ali, inteiras, limpas e em ordem. Lembre-se que sua barraca será sua casa ao ar livre nos próximos dias. Cuide bem dela e tenha de volta proteção e conforto por muito mais tempo.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Como utilizar a bússola

Ai o video de como utilizar a bússola

domingo, 7 de junho de 2009

toneira ecológica



06/06/2009

Vim contar da atividade do grupo no dia 06/06/09.



Começamos as atividades mais cedo as 10h que a atividade foi entregar panfletos sobre o dia mundial da água , dia mundial do meio ambiente , campanha bote a pilha na reciclagem e dicas dos escoteiros para economizar.Depois tivemos uma atividade que foi visitar a DMAAE(departamento municipal autonômo de água e esgoto) depois dessa atividade fomos para a casa almoçar.

Depois voltamos as 15h para termos uma reunião normal , hasteamos a bandeira e saimos da sede , pelo caminho distribuimos mais panfletos e finalmente chegamos ao destino tinha um morro para subir mas o lobinho Davi e o escoteiro Marcos Vinícius quiseram subir pelo barranco mas chegou um ponto que o lobinho Davi ficou com medo porque era muito alto e desceu com ajuda da chefe de lobinhos Jacqueline e o escoteiro Marcos Vinícius continuou a escalada mas la encima tinha muito mato e foi dificil subir continuamos a aventura ,andamos pelo pasto e paramos para lanchar a sombra de uma bela árvore e apreciamos uma bela paisagem , e continuamos a aventura mas lá tinha um muro feito de bambu e arame como não dava para dar a volta no pasto porque já estava escurecendo o lobinho Davi teve uma idéia que era usar a parte de metal da mochila do chefe Paul como escada e deu certo descemos numa rua do bairro Jardim Arco Íris e voltamos para a sede arreamos a bandeira e fomos embora.

Essa foi a atividade do dia 06/06/09.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

DICAS E REGRAS DE SEGURANÇA



   Evite levar peso em excesso. Durante a caminhada o excesso de peso poderá se tornar um fator de
incômodo muito grande.
     Leve apenas o necessário, mas leve em conta a possibilidade de mudança do tempo. É lógico que
prevenir é melhor que remediar.
     Procure levar agasalhos e calçados próprios para a prática da atividade.
     Tome extremo cuidado ao andar por trilhas e cachoeiras. Em caso de acidente, o socorro pode demorar
a chegar. Não se arrisque nas cachoeiras mais altas e pedras muito íngremes e escorregadias.
     Apenas encare as trilhas mais longas com um guia experiente ao lado. As trilhas podem ser fáceis, mas
para quem não as conhece elas podem se tornar traiçoeiras.
     Sempre deixe a flora e a fauna da região do mesmo jeito que estavam antes de você chegar.
     Todo o lixo deve ser levado em saco plástico até o local apropriado.
     Nas caminhadas deve-se evitar brincadeiras de mal gosto e gritarias.
     Lembre-se, todos são responsáveis pelo bom êxito das atividades.
     O respeito mútuo assegura uma atividade agradável e proveitosa.
     Muitos acidentes podem ser evitados pelo uso de equipamentos básicos e adequados.
     Evite o uso do sabonete, shampoo ou derivados nos rios e cachoeiras.
     Não corte lenha para as fogueiras, use o que está solto no chão.
     Não fume, evite incêndios.
     Não faça necessidades fisiológicas nas águas.
     Não danifique elementos naturais e instalações dos locais de atividade.
     Recolha todo seu lixo. Se possível, traga de volta também o de pessoas menos cuidadosas. Não abandone latas, garrafas e plásticos.
    Deixe animais de estimação em casa.
     Escolha um calçado já usado e use dois pares de meias para evitar bolhas.
     Leve alimentação adequada. Evite enlatados, leite em caixa, vidros ou bebidas alcóolicas.
     As roupas dentro da mochila devem ser embaladas em sacos plásticos.
     Conheça as regras básicas de primeiros socorros e orientação na natureza.
     Frequentadores da natureza têm maior responsabilidade pela preservação ambiental.
     Respeite e confraternize com os habitantes dos locais visitados.
     Não use fogo dentro ou perto da barraca. Tenha cuidado também com a vegetação.
  • NÃO TIRE NADA, A NÃO SER FOTOS
  • NÃO DEIXE NADA, A NÃO SER PEGADAS
  • NÃO LEVE NADA, A NÃO SER LEMBRANÇA

Como fazer uma fogueira ecológica



  Fazer uma fogueira é um dos maiores símbolos da vida ao ar livre. No topo de uma serra, à beira-mar ou esperando o nascer de mais um dia, o ritual de ficar ao lado do fogo com os amigos - jogando conversa fora quando a noite cai - passa de geração para geração como uma das boas tradições da vida campestre. Mas antes de riscar o fósforo é bom estar atento.
     Fogueiras mal executadas podem causar incêndios de grandes proporções, destruindo a flora e matando animais silvestres. Uma providência mais do que correta é perguntar à polícia florestal ou ao proprietário do terreno se é permitido fazer fogueiras nas redondezas. A região pode estar passando por um período de seca e, nesse caso, os
riscos de o fogo se alastrar de forma incontrolável são mais do que potenciais. Em áreas virgens, os cuidados devem ser redobrados. A melhor estratégia é separar a fogueira de focos de vegetação ou limbo seco, que podem fazer com que fagulhas se espalhem com o vento.
     O ideal é limpar uma área plana, isolando-a de focos de folhas secas a pelo menos 3 metros da sua fogueira. Um cuidado importante é cavar um pouco a terra, fazendo um pequeno desnível que impede que a brasa se espalhe.
     Pedras também funcionam como um método eficiente para isolar a fogueira. Evite, ainda, fazer o fogo embaixo de rochas: a fuligem pode ficar incrustrada nelas por anos. Na praia, o conselho é fazer a sua fogueira acima da linha da maré alta. Por segurança, faça o fogo apenas quando o vento estiver soprando da terra para o mar.
     Para a parte principal da fogueira, escolha toras de madeira ressecadas que não sejam maiores do que meio metro (mais ou menos o tamanho da área que vai do cotovelo até as mãos de um adulto). Apanhe também ramos, capim e folhas secas, que ajudam a fazer o fogo pegar. Mas evite usar álcool, que pode causar queimaduras em quem o manuseia e até explosões.
     A fogueira que acende mais fácil é aquela em que os pedaços maiores de madeira são montados em forma de pirâmide, permitindo que um fluxo de oxigênio passe. Isso é vital para manter o fogo aceso. Os pedaços pequenos servem para atiçar o fogo, alimentando a fogueira até que as toras maiores comecem a queimar e se transformem, mais tarde, em brasa, ideal para cozinhar ou afugentar o frio.
     Caso seus fósforos acabem antes de você conseguir fazer o fogo, mantenha a calma, ainda dá para acender sua fogueira. Um método bastante eficiente para fazer isso é usando uma palha de aço, que queima com apenas uma faísca e fogo, seja pela saída de um isqueiro sem gás, seja pela fricção de uma pedra contra outra, seja esfregando dois
pauzinhos. Persista, que dá certo.
     Tão importante quanto acender uma fogueira é saber apagá-la e limpá-la. Não use água para fazer isso, já que por reação química as brasas se transformam em carvão, que não se decompõe facilmente. O melhor é abafar o fogo. Em seguida, espalhe as cinzas pelo mato e guarde os restos maiores do carvão num saco de lixo. O grande barato da
natureza é deixar o meio ambiente o mais próximo do que ele era quando você o encontrou, sem lixo ou restos de madeira queimada.
 

BÚSSOLAS E MAPAS



  Uma Bússola é essencial longe da cidade  - sem ela, é fácil ficar desorientado.
     Atenção: Objetos metálicos ou magnéticos podem distorcer suas leituras. Qualquer aparente mudança de direção que surgir subitamente deve ser investigada, mas, uma vez que você concluir que tudo está bem, sempre acredite em sua bússola.
 
     Variação Magnética
     Usar bússola e mapa poder ser complicado devido a uma pequena diferença entre o norte indicado pelo mapa (norte geográfico) e o norte assinalado pela bússola (norte magnético). Em algumas áreas essa variação, ou declinação magnética é mínima. Porém, ela aumenta em latitudes altas, e em alguns lugares pode até fazer com que a bússola se torne inútil. É vital conhecer a variação magnética em sua área (encontrada no seu mapa topográfico) quando você está navegando e fazer qualquer subtração ou adição necessária ao ser posicionamento.
 
 
     A bússola transferidora
     A bússola transferidora (do tipo Silva) é leve, muito confiável e precisa o suficiente para orientação e navegação básicas. Ela permite que você calcule uma posição num mapa, selecione uma direção em graus de acordo com ela e então a utilize para encontrar o caminho cento, sem fazer cálculos adicionais
 
Bússola transferidora
 
     A bússola de visada
     A bússola de visada é mais precisa do que a transferidora. Tanto para navegação quanto para tirar visadas. O Mostrador luminoso e a escala travável a tornam preferível para navegação noturna.
Apontando a bússola: Quando apontar com uma bússola de reflexão, a tampa é elevada verticalmente e a mira girada para a sua posição de leitura.
 
Bússola de visada
 
     Como usar a bússola de reflexão
     Para navegar, alinhe a bússola com o ângulo magnético que você que seguir. Então, com a tampa aberta, alinhe a agulha norte com o norte do mostrador. Quando estiver andando mantenha os dois nortes alinhados.
 
     1. Com a bússola encostada na bochecha, olhe pela mira e alinhe a linha de visada na tampa ao objeto que você escolher como ponto de referência. Olhando ligeiramente para baixo, leia o ângulo magnético no disco contra o traço - este é refratado para o seu olho pelo prisma do ocular. A ilustração à direita mostra a posição (45 graus). 
 

     2. Some ou subtraia o número da variação magnética local de sua leitura para obter uma posição precisa na grade do mapa. Calcule a posição no seu mapa com transferidor e lápis, alinhando zero grau no transferidor ao norte.
 

     3. Para ajustar a posição no mapa, subtraia ou some a variação magnética. Em seguida, ajuste a visada na bússola. Alinhe os ponteiros norte para ver a sua direção.

     Os ajustes
     Orientar-se no solo requer encontrar o norte (e o topo do seu mapa) e então se virar para que você e o mapa estejam olhando o norte, ou girar o mapa para que ele aponte para a direção de sua viagem. Você pode, assim, ajustar sua bússola ao mapa. 
 
     1. Para encontrar o ângulo no ponto A (sua posição) para o ponto B (seu destino) deite a bússola sobre o mapa com a seta de direção apontando para o caminho que você deseja seguir. Leia a distância entre os pontos A e B usando a escala na borda da bússola e compare-a com a escala do mapa. 
 

     2. Sem deslocar a bússola, gire o mostrador central até que as linhas paralelas norte-sul se alinhem com as linhas de traçado do mapa. A seta norte (vermelha= no mostrador deve apontar para o norte do mapa . Isso ajusta o ângulo entre a linha A-B e o norte magnético da bússola.
 

     3. Vire o mapa até que a seta norte da bússola se alinhe ao norte magnético, como indicado pela agulha. A seta de direção de viagem na extremidade da bússola agora apontará para o ponto do ângulo que você ajustou e o qual seguirá 

     4. Agora você pode segurar a bússola e seguir a seta de direção. Mantenha alinhados a agulha norte no mostrador e o norte no disco magnético. Quando seguir uma indicação, sempre deixe a bússola nivelada para evitar que o disco magnético cole dê uma leitura falsa.
 

     Localizando sua posição
     Você pode encontrar sua posição aproximada escolhendo dois ou mais marcos, identificando-os no mapa e orientando o mapa para eles. Use a bússola para obter uma localização mais precisa de sua posição.
 
     1. Inspecione o terreno e escolha dois marcos que devem figurar no seu mapa. Esses marcos (duas casas foram selecionadas aqui) devem estar a, pelo menos, 20 graus do seu ponto de observação e um do outro.
 

     2. Tire uma visada da primeira casa. Some ou subtraia a variação magnética se ela for grande na sua área, caso contrário, você pode ignorar o procedimento. Identifique esse marco no seu mapa. 


      3. Desenhe a direção oposta à visada somando ou subtraindo 180 graus do seu ângulo original, ou então lendo 180 graus do lado oposto ao seu ângulo original no mostrador da bússola. 

     4. Tire uma visada da segunda casa (que deve estar, pelo menos, 20 graus distante da primeira e facilmente identificável no mapa). Em matas, mangues, desertos ou neve, pode haver somente cumes de morros, então use curvas de nível para determinar a localização de cada um deles.
 
 
     5. Marque a segunda direção oposta à visada no mapa, somando ou subtraindo 180 graus como na etapa 3. A sua posição é o ponto de interseção dos dois. Uma terceira direção oposta à visada interseta como um triângulo: você está dentro dele. 
 

sexta-feira, 22 de maio de 2009

reduza seu impacto no meio ambiente em 5 atitudes


Não precisamos ser nenhum especialista em Meio Ambiente ou radical do Greenpeace para saber a importância de se reduzir o impacto que causamos em nossas trilhas e escaladas.
Basta chegar em uma área de camping de uma travessia clássica e ver o tamanho do 'campsite' – local de acampamento – sem contar o lixo, marcas e resíduos que podemos encontrar por lá.
Para quem faz caminhada há bastante tempo sabe que esse local era bem menor há anos atrás, e o pior é que isso não se resume apenas ao mundo das caminhadas, o Luciano do Blog de escalada frequentemente comenta sobre os problemas nas bases das vias, como sujeira, resto de cigarros, e outros detritos.
Leave no Trace


Mas podemos mudar isso com 5 simples regras de mínimo impacto.

  1. Acampe apenas em áreas de acampamentos: Bivacar ou acampar fora das áreas costumeiramente usadas para acampar é uma ótima forma de se livrar da "muvuca" (principalmente em feriados), mas não há maneiras de combinar esse tipo de acampamento com mínimo impacto. Por isso evite ir em feriados longos ou chegue primeiro para ocupar o melhor local, mas sem abrir uma nova área de camping.
  2. Prepare suas refeições em casa: Uma das maneiras mais fáceis para diminuir o impacto é reduzir a quantidade de embalagens que levamos em uma caminhada. Basta já preparar as refeições pré embaladas (sem aquele monte de embalagens originais) em apenas 3 saquinhos por dia (café da manhã, lanche e janta).
  3. Não queime lixo na fogueira. Parece fútil, mas em toda área de camping existe uma marca de fogueira, ou seja, naquele pedaço de solo, dificilmente haverá uma recuperação do terreno além do risco de incendia na área próxima.
  4. Limite o uso da água para a limpeza e lavagem. Beber água é valioso em caminhadas, assim como preservar a maior parte dela para você e ao próximo. Por isso não lave louça dentro da água, porque o próximo montanhista também irá usar aquela água para beber, não use detergentes, sabonete ou outros resíduos que não sejam biodegradáveis e evite acampar muito próximo da fonte d'água para evitar a erosão no local, sem contar o risco de animais, enchentes, etc..
  5. Ande apenas nas trilhas: É claro que isso não se refere aqueles 2 ou 3 que estão desbravando a montanha ao lado, e sim para grupos grandes em trilhas já previamente demarcadas.

RAPEL




O que é o Rapel
     Uma técnica de descida que o praticante utiliza para transpor obstáculos como prédios, paredões, cachoeiras, entre outros, com o uso de cordas ou cabos.
     O termo "rappel" vem do francês e significa trazer e recuperar. Apesar de não se saber exatamente quando a técnica foi criada, ela foi utilizada por espeleólogos, que usavam desse recurso para explorar cavernas.
     Existe uma grande discussão sobre se o rapel é um esporte ou apenas uma técnica. os que acreditam se tratar do esporte encaram como uma atividade divertida e que é utilizada sem outros fins, apenas por diversão. Já os que acreditam se tratar de uma técnica, geralmente a utilizavam como um meio de realizar outra modalidade, outro esporte ou mesmo a trabalho.
     Segundo o instrutor de rapel, Saulo Roberto, a prática tem crescido muito nos últimos anos. "O número de pessoas interessadas na modalidade aumentou muito graças a grande divulgação que o esporte tem conseguido junto à mídia".
 
Rapel é uma técnica de descida

     História do Rapel
     A técnica do rapel foi "inventada" em 1879 por Jean Charlet-Stranton e seus companheiros Prosper Payot e Frederic Folliguet durante a conquista do Petit Dru, um paredão de rocha coberta de gelo e neve, perto de Chamonix, na França.
     Por ser uma atividade de risco, eles viram-se obrigados a trocarem suas cordas de algodão, que muitas vezes não duravam e se rompiam com facilidade, por equipamentos especializados e de maior resistência, surgindo assim algumas empresas pioneiras em materiais de exploração.
     O rapel foi se tornando uma forma de atividade praticada nos fins de semana, à medida que as explorações e técnicas foram se popularizando, surgindo assim novas modalidades.
     Até hoje, o rapel é usado nas forças armadas para resgates, ações táticas e explorações, por ser a forma mais rápida de descer algum obstáculo.
     No Brasil, o rapel apareceu há 15 anos com os primeiros espeleólogos, pessoas que exploram cavidades naturais, tais como a formação das grutas, cavernas, fontes e águas subterrâneas. Somente nos últimos anos ele tem sido visto como esporte.
     Os rapeleiros, como são chamados os praticantes, descem grutas, cachoeiras e até prédios utilizando um material que garante a segurança e o sucesso da descida. Durante o trajeto, é possível realizar algumas manobras na cadeirinha, como balançar e até ficar de cabeça para baixo. 
 


     Equipamentos do Rapel
     Os equipamentos de tem de ter qualidade e apresentarem um bom estado de conservação. Segundo o instrutor de rapel, Saulo Roberto, a qualidade é fundamental. "Você é dependente do equipamento, portanto preste muita atenção se ele é certificado para o esporte e seu estado de conservação é bom".
     As cordas geralmente fabricadas de Poliamida, uma fibra sintética resistente ao atrito.
     Elas são classificadas em dinâmicas e estáticas, as dinâmicas são utilizadas para escaladas e as estáticas para rapel, canyoning, (resgate).
     Os mosquetões são peças feitas de duralumínio, uma liga especial que proporciona grande resistência. A função desse objeto é fazer ancoragens, costuras, prender o escalador a corda, etc.
     Os freios oito são fabricados com o mesmo material dos mosquetões e são a ligação do atleta com a corda. As cadeirinhas que são feitas de nylon resistente com costuras especiais. O anel é de poliamida e é usado para ancoragens, resgate e como fitas guias.
 
Mosquetões e freio oito

 
 
Cordas
 
Fita
 


 
     Onde praticar o Rapel
     O rapel pode ser praticado em qualquer local, desde que ofereça a segurança necessária e, esteja de acordo com o seu nível de habilidade. É fundamental não ultrapassar seus limites e respeitar os da natureza. "Só você sabe quais são os seus limites, respeite-os", dá a dica o instrutor Saulo Roberto.
     A escolha de um bom instrutor, experiente e com conhecimento do local é essencial. É ele quem vai dar todas as coordenadas e ajudar caso algum problema aconteça.
     Por se tratar de um esporte com risco, a checagem dos equipamentos é fundamental. A boa qualidade deles é que vai evitar problemas e resguardar a sua integridade.
 
Rapel inclinado é o ideal para os iniciantes

Rapel em negativo
 
Rapel em cachoeiras tem risco elevado

 
Saída de rapel com local negativo é um dos pontos de maior risco de queda e acidentes ppois gera um pêndulo contra a parede
 
     Quem pode praticar Rapel 
     O mais importante na hora de praticar o rapel é estar atento a todos os itens de segurança. É necessário estar acompanhado de um instrutor que conheça bem o local, utilizar os equipamentos corretos e em bom estado e não desrespeitar a natureza.
     Para o instrutor Saulo Roberto, a idade mais indicada é a partir dos 8 anos de idade. "Por se tratar de um esporte que requer bom senso e atenção, antes dessa idade fica difícil para a criança assimilar as técnicas".
     Cumprindo todos esses quesitos você estará apto a desfrutar dos prazeres do rapel. A técnica em si pode ser aprendida facilmente, e o ideal é que pessoas com problemas de saúde façam um exame médico antes de se arriscar.
 
Com segurança e com instrutores competentes até crianças podem fazer rapel

     Dicas e curiosidades sobre o Rapel
     O rapel antes de ser um esporte surgiu como uma técnica utilizada pelos espeleólogos para procurar cavernas e ter acesso a locais inacessíveis, por volta da segunda metade do século XIX.
    O esporte se praticado de maneira imprudente representa grande perigo aos praticantes. Um instrutor capacitado e que conheça o local, com o auxílio de bons equipamentos diminui muito o risco de qualquer acidente.
    Técnica ou esporte? Existe uma discussão para saber se o rapel é mesmo um esporte ou uma técnica. Os que defendem que se trata de uma prática esportiva alegam que o rapel traz diversão, adrenalina e ainda previne a saúde. Os que são contra alegam que pela técnica ser simples não pode ser considerada como esporte. 
 

quinta-feira, 21 de maio de 2009

qual o significado da palavra escoteiro?

  No dia 23 de abril foi o comemorado a fundação do Movimento Escoteiro no mundo, uma data muito importante no mundo e para nós, mas você sabe o significado do termo Escoteiro?
     O termo escoteiro de acordo com o dicionário é definido como:
 
"Escoteiro; adjetivo e substantivo masculino. Desimpedido, sem bagagem, sozinho; membro de associação de meninos (as) ou adolescentes organizada de acordo com o sistema de seu idealizador Baden Powell".
 
     Este mesmo termo também é definido pelo próprio fundador como "scout", traduzido do inglês britânico como explorador, mateiro; o qual Baden Powell o define assim:
 
... "- Um explorador ou esclarecedor militar, como sabem; é em geral, no exercito, um soldado escolhido por sua inteligência e coragem para ir adiante das tropas, descobrir onde se acha o inimigo e, informar ao combatente tudo o que puder averiguar a seu respeito. Mas, além desses exploradores que prestam serviços na guerra, há também os exploradores que servem na paz - homens que em tempos de paz executam tarefas que requerem a mesma dose de coragem e de engenhosidade. São os homens que vivem nas fronteiras do mundo civilizado." ...
 
explorando

Veja outras curiosidade também relatada por Baden Powell:
 
..."- O escotismo ou ciência do explorador difere da espionagem no que respeita somente a colher informações sobre o inimigo ou seu país no decurso normal da carreira militar."...
 
..."- Scout é uma palavra familiar para as crianças da Inglaterra. Em 1900, ainda antes da libertação de Mafeking, apareceu uma série de histórias intituladas" The Boy Scout Scarlett "e, a" New Buffalo Bill Library "editada pela The Boy Scout na mesma ocasião."...
 
     A Adoção no Brasil do termo "escoteiro" deve-se ao Dr. Mário Sergio Cardim, principal fundador da Associação Brasileira de Escotismo (ABE), com sede em São Paulo e do Escotismo feminino no Brasil.
     Sua utilização nesse sentido não é conhecida em nosso país, quando o Dr. Mário Sérgio Cardim descobriu que o substantivo "escoteiro" representava não apenas o "só", bem como "pioneiro" e "lépido", conforme lições de Herculano, Camilo, Gaspar Nicolau, Blutteau, citada pelo filólogo Candido Figueiredo.
     Depois de uma palestra na "Rotisserie Sportman", com Olavo Bilac,Amadeu Amaral e Coelho Neto, decidiu-se o Dr. Cardim pelo termo "escoteiro", mais parecido com "scout", e já empregado em Portugal como escutas, pelo Hermano Neves na tradução do livro de Baden Powell "Scouting for Boys" (Escotismo para Rapazes).
     Submeteu a confronto os vocábulos  "pioneiro", "adueiro", "vanguardeiro", "bandeirante", "escuta" que eram então propostos.
     Esse termo foi oficializado pela Associação Brasileira de Escoteiros, com sede em São Paulo, em seus estatutos impressos na casa Vaberden, em 1915, registrado na 1ª circunscrição de São Paulo, naquele ano, de acordo com a lei. 
Conforme o Relatório de 1914/16 da A.B.E,, o Dr. Mário Sergio Cardim sustentou pelas colunas de "O Paiz" uma amistosa discussão com o Dr. Olympio de Araujo, membro da Academia Mineira de Letras, que defendia o termo "bandeirante".
     Afirma o referido relatório, na página 4:
 
"Provamos então que "escoteiro" significa também corajoso, esperto, destro, etc..., e que, "bandeirante" tinha o inconveniente de poder denunciar uma preocupação regionalista."
 
     As organizações escoteiras que funcionaram no Brasil, antes da A.B.E, segundo nos consta, usavam ainda denominações em idioma estrangeiro, como é, o caso do "Centro de Boys Scouts do Brazil" no R.J. e dos "pfadfinders" do Turnerbund de Porto Alegre, atual G.E. George Black.
     Também foi o Dr. Mário Sergio Cardim que utilizou pela primeira vez o termo "Sempre Alerta" para tradução de "Be Prepared".
 
Sinônimos do termo "escoteiro" utilizados pelo mundo atualmente:
  • Scouts – Inglês britânico
  • Pfadfinder - Alemão (termo também utilizado para os clubes de desbravadores na Alemanha)
  • Pachorras – Guatemalês
  • Hatsofim - Hebraico
Alguns sinônimos do termo "Sempre Alerta" utlizados:
  • Be prepared - Língua Inglesa
  • Siempre Listo - Língua Espanhola
  • Toujours prêt - Língua Francesa
  • Nna oi pokoulse - Língua Setswana (pais Botswana)
  • Selalu Bersedia - Língua Malay (País Brunei)
  • Esso Etimos - Língua Grega
  • Daima hazir - Língua Turca
  • Vaer Beredt - Língua Dinamarquesa
  • Kun Musta'idan - Língua Árabe
  • Hayer nachon - Língua Hebraica
  • Estoti Parati - Língua Italiana
  • Ole Valmis - Língua Finlandesa
  • Allzeit Bereit - Língua Alemã
 
Fontes: a. Dicionário Escolar de Língua Portuguesa - 8ª ed. - Francisco Silveira Bueno; b. Dicionário Collins - Português / Inglês; c. Informativo Sempre Alerta nº 87 - Nov/Dez. 1984; d. Escotismo para Rapazes - Edição para Fraternidade Escoteira Mundial pags. 27-28 - Editora Escoteira 1975; e. Baden Powell - Cidadão do mundo - CNE - Robert Bastian - 2ª ed. 1980 – Portugal; f. Scouting Around the World – 1990 edition WOSM
 

os segredos da cozinha do acampamento



 
     A cozinha de acampamento para muitos é o terror, as vezes não se consegue comer um bom prato de arroz bem feito, ficando geralmente com o aspecto decanja ou arroz doce, não que não se possa fazer num acampamento.
     Muitos garotos (isso incluindo as meninas), gostariam de cozinhar mas têm medo da gozação que receberiam, preferiando comer algo esquisito ou as vezes nem comer.
 

cozinha_06

 
     Nos desbravadores a prática de cozinha de unidade está retornando depois de muitos anos trabalhando no formato de "megas cozinhas, com cozinheiros" para o clube inteiro, desde um acampamento simples até a esfera de um camporee. Ah! Este ano isso está mudando na minha associação, pois reformulamos todo o camporee para ser em unidade.
As crianças amam praticar e participar. esse é o diferêncial.
     Sabendo que muitos clubes e grupos tem dificuldades em conseguir idéias de bons cardápios, acabando a fazer sempre as mesmas coisas, pesquisei e consegui um bom Manual de Cozinha de Acampamento Escoteiro (para os desbravadores será necessário algumas adaptações), que é uma ótima para você começar a fomentar as cozinhas de unidade/patrulha.
 

[200px-Pao_de_cacador[4].jpg]

 
     Este manual é interessante que fique dentro da caixa de materiais da unidade/patrulha para pesquisas no momento da produção do cardápio, então imprimam, encadernem e coloquem um saco impermeável.
     Clubes, iniciem essa prática e grupos, continuem a fazer e a demonstrar como se faz.
     Para baixar o manual, clique aqui.
 
Autor: Átila Santos - Mundo Desbravador