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segunda-feira, 25 de maio de 2009

DICAS E REGRAS DE SEGURANÇA



   Evite levar peso em excesso. Durante a caminhada o excesso de peso poderá se tornar um fator de
incômodo muito grande.
     Leve apenas o necessário, mas leve em conta a possibilidade de mudança do tempo. É lógico que
prevenir é melhor que remediar.
     Procure levar agasalhos e calçados próprios para a prática da atividade.
     Tome extremo cuidado ao andar por trilhas e cachoeiras. Em caso de acidente, o socorro pode demorar
a chegar. Não se arrisque nas cachoeiras mais altas e pedras muito íngremes e escorregadias.
     Apenas encare as trilhas mais longas com um guia experiente ao lado. As trilhas podem ser fáceis, mas
para quem não as conhece elas podem se tornar traiçoeiras.
     Sempre deixe a flora e a fauna da região do mesmo jeito que estavam antes de você chegar.
     Todo o lixo deve ser levado em saco plástico até o local apropriado.
     Nas caminhadas deve-se evitar brincadeiras de mal gosto e gritarias.
     Lembre-se, todos são responsáveis pelo bom êxito das atividades.
     O respeito mútuo assegura uma atividade agradável e proveitosa.
     Muitos acidentes podem ser evitados pelo uso de equipamentos básicos e adequados.
     Evite o uso do sabonete, shampoo ou derivados nos rios e cachoeiras.
     Não corte lenha para as fogueiras, use o que está solto no chão.
     Não fume, evite incêndios.
     Não faça necessidades fisiológicas nas águas.
     Não danifique elementos naturais e instalações dos locais de atividade.
     Recolha todo seu lixo. Se possível, traga de volta também o de pessoas menos cuidadosas. Não abandone latas, garrafas e plásticos.
    Deixe animais de estimação em casa.
     Escolha um calçado já usado e use dois pares de meias para evitar bolhas.
     Leve alimentação adequada. Evite enlatados, leite em caixa, vidros ou bebidas alcóolicas.
     As roupas dentro da mochila devem ser embaladas em sacos plásticos.
     Conheça as regras básicas de primeiros socorros e orientação na natureza.
     Frequentadores da natureza têm maior responsabilidade pela preservação ambiental.
     Respeite e confraternize com os habitantes dos locais visitados.
     Não use fogo dentro ou perto da barraca. Tenha cuidado também com a vegetação.
  • NÃO TIRE NADA, A NÃO SER FOTOS
  • NÃO DEIXE NADA, A NÃO SER PEGADAS
  • NÃO LEVE NADA, A NÃO SER LEMBRANÇA

Como fazer uma fogueira ecológica



  Fazer uma fogueira é um dos maiores símbolos da vida ao ar livre. No topo de uma serra, à beira-mar ou esperando o nascer de mais um dia, o ritual de ficar ao lado do fogo com os amigos - jogando conversa fora quando a noite cai - passa de geração para geração como uma das boas tradições da vida campestre. Mas antes de riscar o fósforo é bom estar atento.
     Fogueiras mal executadas podem causar incêndios de grandes proporções, destruindo a flora e matando animais silvestres. Uma providência mais do que correta é perguntar à polícia florestal ou ao proprietário do terreno se é permitido fazer fogueiras nas redondezas. A região pode estar passando por um período de seca e, nesse caso, os
riscos de o fogo se alastrar de forma incontrolável são mais do que potenciais. Em áreas virgens, os cuidados devem ser redobrados. A melhor estratégia é separar a fogueira de focos de vegetação ou limbo seco, que podem fazer com que fagulhas se espalhem com o vento.
     O ideal é limpar uma área plana, isolando-a de focos de folhas secas a pelo menos 3 metros da sua fogueira. Um cuidado importante é cavar um pouco a terra, fazendo um pequeno desnível que impede que a brasa se espalhe.
     Pedras também funcionam como um método eficiente para isolar a fogueira. Evite, ainda, fazer o fogo embaixo de rochas: a fuligem pode ficar incrustrada nelas por anos. Na praia, o conselho é fazer a sua fogueira acima da linha da maré alta. Por segurança, faça o fogo apenas quando o vento estiver soprando da terra para o mar.
     Para a parte principal da fogueira, escolha toras de madeira ressecadas que não sejam maiores do que meio metro (mais ou menos o tamanho da área que vai do cotovelo até as mãos de um adulto). Apanhe também ramos, capim e folhas secas, que ajudam a fazer o fogo pegar. Mas evite usar álcool, que pode causar queimaduras em quem o manuseia e até explosões.
     A fogueira que acende mais fácil é aquela em que os pedaços maiores de madeira são montados em forma de pirâmide, permitindo que um fluxo de oxigênio passe. Isso é vital para manter o fogo aceso. Os pedaços pequenos servem para atiçar o fogo, alimentando a fogueira até que as toras maiores comecem a queimar e se transformem, mais tarde, em brasa, ideal para cozinhar ou afugentar o frio.
     Caso seus fósforos acabem antes de você conseguir fazer o fogo, mantenha a calma, ainda dá para acender sua fogueira. Um método bastante eficiente para fazer isso é usando uma palha de aço, que queima com apenas uma faísca e fogo, seja pela saída de um isqueiro sem gás, seja pela fricção de uma pedra contra outra, seja esfregando dois
pauzinhos. Persista, que dá certo.
     Tão importante quanto acender uma fogueira é saber apagá-la e limpá-la. Não use água para fazer isso, já que por reação química as brasas se transformam em carvão, que não se decompõe facilmente. O melhor é abafar o fogo. Em seguida, espalhe as cinzas pelo mato e guarde os restos maiores do carvão num saco de lixo. O grande barato da
natureza é deixar o meio ambiente o mais próximo do que ele era quando você o encontrou, sem lixo ou restos de madeira queimada.
 

BÚSSOLAS E MAPAS



  Uma Bússola é essencial longe da cidade  - sem ela, é fácil ficar desorientado.
     Atenção: Objetos metálicos ou magnéticos podem distorcer suas leituras. Qualquer aparente mudança de direção que surgir subitamente deve ser investigada, mas, uma vez que você concluir que tudo está bem, sempre acredite em sua bússola.
 
     Variação Magnética
     Usar bússola e mapa poder ser complicado devido a uma pequena diferença entre o norte indicado pelo mapa (norte geográfico) e o norte assinalado pela bússola (norte magnético). Em algumas áreas essa variação, ou declinação magnética é mínima. Porém, ela aumenta em latitudes altas, e em alguns lugares pode até fazer com que a bússola se torne inútil. É vital conhecer a variação magnética em sua área (encontrada no seu mapa topográfico) quando você está navegando e fazer qualquer subtração ou adição necessária ao ser posicionamento.
 
 
     A bússola transferidora
     A bússola transferidora (do tipo Silva) é leve, muito confiável e precisa o suficiente para orientação e navegação básicas. Ela permite que você calcule uma posição num mapa, selecione uma direção em graus de acordo com ela e então a utilize para encontrar o caminho cento, sem fazer cálculos adicionais
 
Bússola transferidora
 
     A bússola de visada
     A bússola de visada é mais precisa do que a transferidora. Tanto para navegação quanto para tirar visadas. O Mostrador luminoso e a escala travável a tornam preferível para navegação noturna.
Apontando a bússola: Quando apontar com uma bússola de reflexão, a tampa é elevada verticalmente e a mira girada para a sua posição de leitura.
 
Bússola de visada
 
     Como usar a bússola de reflexão
     Para navegar, alinhe a bússola com o ângulo magnético que você que seguir. Então, com a tampa aberta, alinhe a agulha norte com o norte do mostrador. Quando estiver andando mantenha os dois nortes alinhados.
 
     1. Com a bússola encostada na bochecha, olhe pela mira e alinhe a linha de visada na tampa ao objeto que você escolher como ponto de referência. Olhando ligeiramente para baixo, leia o ângulo magnético no disco contra o traço - este é refratado para o seu olho pelo prisma do ocular. A ilustração à direita mostra a posição (45 graus). 
 

     2. Some ou subtraia o número da variação magnética local de sua leitura para obter uma posição precisa na grade do mapa. Calcule a posição no seu mapa com transferidor e lápis, alinhando zero grau no transferidor ao norte.
 

     3. Para ajustar a posição no mapa, subtraia ou some a variação magnética. Em seguida, ajuste a visada na bússola. Alinhe os ponteiros norte para ver a sua direção.

     Os ajustes
     Orientar-se no solo requer encontrar o norte (e o topo do seu mapa) e então se virar para que você e o mapa estejam olhando o norte, ou girar o mapa para que ele aponte para a direção de sua viagem. Você pode, assim, ajustar sua bússola ao mapa. 
 
     1. Para encontrar o ângulo no ponto A (sua posição) para o ponto B (seu destino) deite a bússola sobre o mapa com a seta de direção apontando para o caminho que você deseja seguir. Leia a distância entre os pontos A e B usando a escala na borda da bússola e compare-a com a escala do mapa. 
 

     2. Sem deslocar a bússola, gire o mostrador central até que as linhas paralelas norte-sul se alinhem com as linhas de traçado do mapa. A seta norte (vermelha= no mostrador deve apontar para o norte do mapa . Isso ajusta o ângulo entre a linha A-B e o norte magnético da bússola.
 

     3. Vire o mapa até que a seta norte da bússola se alinhe ao norte magnético, como indicado pela agulha. A seta de direção de viagem na extremidade da bússola agora apontará para o ponto do ângulo que você ajustou e o qual seguirá 

     4. Agora você pode segurar a bússola e seguir a seta de direção. Mantenha alinhados a agulha norte no mostrador e o norte no disco magnético. Quando seguir uma indicação, sempre deixe a bússola nivelada para evitar que o disco magnético cole dê uma leitura falsa.
 

     Localizando sua posição
     Você pode encontrar sua posição aproximada escolhendo dois ou mais marcos, identificando-os no mapa e orientando o mapa para eles. Use a bússola para obter uma localização mais precisa de sua posição.
 
     1. Inspecione o terreno e escolha dois marcos que devem figurar no seu mapa. Esses marcos (duas casas foram selecionadas aqui) devem estar a, pelo menos, 20 graus do seu ponto de observação e um do outro.
 

     2. Tire uma visada da primeira casa. Some ou subtraia a variação magnética se ela for grande na sua área, caso contrário, você pode ignorar o procedimento. Identifique esse marco no seu mapa. 


      3. Desenhe a direção oposta à visada somando ou subtraindo 180 graus do seu ângulo original, ou então lendo 180 graus do lado oposto ao seu ângulo original no mostrador da bússola. 

     4. Tire uma visada da segunda casa (que deve estar, pelo menos, 20 graus distante da primeira e facilmente identificável no mapa). Em matas, mangues, desertos ou neve, pode haver somente cumes de morros, então use curvas de nível para determinar a localização de cada um deles.
 
 
     5. Marque a segunda direção oposta à visada no mapa, somando ou subtraindo 180 graus como na etapa 3. A sua posição é o ponto de interseção dos dois. Uma terceira direção oposta à visada interseta como um triângulo: você está dentro dele. 
 

sexta-feira, 22 de maio de 2009

reduza seu impacto no meio ambiente em 5 atitudes


Não precisamos ser nenhum especialista em Meio Ambiente ou radical do Greenpeace para saber a importância de se reduzir o impacto que causamos em nossas trilhas e escaladas.
Basta chegar em uma área de camping de uma travessia clássica e ver o tamanho do 'campsite' – local de acampamento – sem contar o lixo, marcas e resíduos que podemos encontrar por lá.
Para quem faz caminhada há bastante tempo sabe que esse local era bem menor há anos atrás, e o pior é que isso não se resume apenas ao mundo das caminhadas, o Luciano do Blog de escalada frequentemente comenta sobre os problemas nas bases das vias, como sujeira, resto de cigarros, e outros detritos.
Leave no Trace


Mas podemos mudar isso com 5 simples regras de mínimo impacto.

  1. Acampe apenas em áreas de acampamentos: Bivacar ou acampar fora das áreas costumeiramente usadas para acampar é uma ótima forma de se livrar da "muvuca" (principalmente em feriados), mas não há maneiras de combinar esse tipo de acampamento com mínimo impacto. Por isso evite ir em feriados longos ou chegue primeiro para ocupar o melhor local, mas sem abrir uma nova área de camping.
  2. Prepare suas refeições em casa: Uma das maneiras mais fáceis para diminuir o impacto é reduzir a quantidade de embalagens que levamos em uma caminhada. Basta já preparar as refeições pré embaladas (sem aquele monte de embalagens originais) em apenas 3 saquinhos por dia (café da manhã, lanche e janta).
  3. Não queime lixo na fogueira. Parece fútil, mas em toda área de camping existe uma marca de fogueira, ou seja, naquele pedaço de solo, dificilmente haverá uma recuperação do terreno além do risco de incendia na área próxima.
  4. Limite o uso da água para a limpeza e lavagem. Beber água é valioso em caminhadas, assim como preservar a maior parte dela para você e ao próximo. Por isso não lave louça dentro da água, porque o próximo montanhista também irá usar aquela água para beber, não use detergentes, sabonete ou outros resíduos que não sejam biodegradáveis e evite acampar muito próximo da fonte d'água para evitar a erosão no local, sem contar o risco de animais, enchentes, etc..
  5. Ande apenas nas trilhas: É claro que isso não se refere aqueles 2 ou 3 que estão desbravando a montanha ao lado, e sim para grupos grandes em trilhas já previamente demarcadas.

RAPEL




O que é o Rapel
     Uma técnica de descida que o praticante utiliza para transpor obstáculos como prédios, paredões, cachoeiras, entre outros, com o uso de cordas ou cabos.
     O termo "rappel" vem do francês e significa trazer e recuperar. Apesar de não se saber exatamente quando a técnica foi criada, ela foi utilizada por espeleólogos, que usavam desse recurso para explorar cavernas.
     Existe uma grande discussão sobre se o rapel é um esporte ou apenas uma técnica. os que acreditam se tratar do esporte encaram como uma atividade divertida e que é utilizada sem outros fins, apenas por diversão. Já os que acreditam se tratar de uma técnica, geralmente a utilizavam como um meio de realizar outra modalidade, outro esporte ou mesmo a trabalho.
     Segundo o instrutor de rapel, Saulo Roberto, a prática tem crescido muito nos últimos anos. "O número de pessoas interessadas na modalidade aumentou muito graças a grande divulgação que o esporte tem conseguido junto à mídia".
 
Rapel é uma técnica de descida

     História do Rapel
     A técnica do rapel foi "inventada" em 1879 por Jean Charlet-Stranton e seus companheiros Prosper Payot e Frederic Folliguet durante a conquista do Petit Dru, um paredão de rocha coberta de gelo e neve, perto de Chamonix, na França.
     Por ser uma atividade de risco, eles viram-se obrigados a trocarem suas cordas de algodão, que muitas vezes não duravam e se rompiam com facilidade, por equipamentos especializados e de maior resistência, surgindo assim algumas empresas pioneiras em materiais de exploração.
     O rapel foi se tornando uma forma de atividade praticada nos fins de semana, à medida que as explorações e técnicas foram se popularizando, surgindo assim novas modalidades.
     Até hoje, o rapel é usado nas forças armadas para resgates, ações táticas e explorações, por ser a forma mais rápida de descer algum obstáculo.
     No Brasil, o rapel apareceu há 15 anos com os primeiros espeleólogos, pessoas que exploram cavidades naturais, tais como a formação das grutas, cavernas, fontes e águas subterrâneas. Somente nos últimos anos ele tem sido visto como esporte.
     Os rapeleiros, como são chamados os praticantes, descem grutas, cachoeiras e até prédios utilizando um material que garante a segurança e o sucesso da descida. Durante o trajeto, é possível realizar algumas manobras na cadeirinha, como balançar e até ficar de cabeça para baixo. 
 


     Equipamentos do Rapel
     Os equipamentos de tem de ter qualidade e apresentarem um bom estado de conservação. Segundo o instrutor de rapel, Saulo Roberto, a qualidade é fundamental. "Você é dependente do equipamento, portanto preste muita atenção se ele é certificado para o esporte e seu estado de conservação é bom".
     As cordas geralmente fabricadas de Poliamida, uma fibra sintética resistente ao atrito.
     Elas são classificadas em dinâmicas e estáticas, as dinâmicas são utilizadas para escaladas e as estáticas para rapel, canyoning, (resgate).
     Os mosquetões são peças feitas de duralumínio, uma liga especial que proporciona grande resistência. A função desse objeto é fazer ancoragens, costuras, prender o escalador a corda, etc.
     Os freios oito são fabricados com o mesmo material dos mosquetões e são a ligação do atleta com a corda. As cadeirinhas que são feitas de nylon resistente com costuras especiais. O anel é de poliamida e é usado para ancoragens, resgate e como fitas guias.
 
Mosquetões e freio oito

 
 
Cordas
 
Fita
 


 
     Onde praticar o Rapel
     O rapel pode ser praticado em qualquer local, desde que ofereça a segurança necessária e, esteja de acordo com o seu nível de habilidade. É fundamental não ultrapassar seus limites e respeitar os da natureza. "Só você sabe quais são os seus limites, respeite-os", dá a dica o instrutor Saulo Roberto.
     A escolha de um bom instrutor, experiente e com conhecimento do local é essencial. É ele quem vai dar todas as coordenadas e ajudar caso algum problema aconteça.
     Por se tratar de um esporte com risco, a checagem dos equipamentos é fundamental. A boa qualidade deles é que vai evitar problemas e resguardar a sua integridade.
 
Rapel inclinado é o ideal para os iniciantes

Rapel em negativo
 
Rapel em cachoeiras tem risco elevado

 
Saída de rapel com local negativo é um dos pontos de maior risco de queda e acidentes ppois gera um pêndulo contra a parede
 
     Quem pode praticar Rapel 
     O mais importante na hora de praticar o rapel é estar atento a todos os itens de segurança. É necessário estar acompanhado de um instrutor que conheça bem o local, utilizar os equipamentos corretos e em bom estado e não desrespeitar a natureza.
     Para o instrutor Saulo Roberto, a idade mais indicada é a partir dos 8 anos de idade. "Por se tratar de um esporte que requer bom senso e atenção, antes dessa idade fica difícil para a criança assimilar as técnicas".
     Cumprindo todos esses quesitos você estará apto a desfrutar dos prazeres do rapel. A técnica em si pode ser aprendida facilmente, e o ideal é que pessoas com problemas de saúde façam um exame médico antes de se arriscar.
 
Com segurança e com instrutores competentes até crianças podem fazer rapel

     Dicas e curiosidades sobre o Rapel
     O rapel antes de ser um esporte surgiu como uma técnica utilizada pelos espeleólogos para procurar cavernas e ter acesso a locais inacessíveis, por volta da segunda metade do século XIX.
    O esporte se praticado de maneira imprudente representa grande perigo aos praticantes. Um instrutor capacitado e que conheça o local, com o auxílio de bons equipamentos diminui muito o risco de qualquer acidente.
    Técnica ou esporte? Existe uma discussão para saber se o rapel é mesmo um esporte ou uma técnica. Os que defendem que se trata de uma prática esportiva alegam que o rapel traz diversão, adrenalina e ainda previne a saúde. Os que são contra alegam que pela técnica ser simples não pode ser considerada como esporte. 
 

quinta-feira, 21 de maio de 2009

qual o significado da palavra escoteiro?

  No dia 23 de abril foi o comemorado a fundação do Movimento Escoteiro no mundo, uma data muito importante no mundo e para nós, mas você sabe o significado do termo Escoteiro?
     O termo escoteiro de acordo com o dicionário é definido como:
 
"Escoteiro; adjetivo e substantivo masculino. Desimpedido, sem bagagem, sozinho; membro de associação de meninos (as) ou adolescentes organizada de acordo com o sistema de seu idealizador Baden Powell".
 
     Este mesmo termo também é definido pelo próprio fundador como "scout", traduzido do inglês britânico como explorador, mateiro; o qual Baden Powell o define assim:
 
... "- Um explorador ou esclarecedor militar, como sabem; é em geral, no exercito, um soldado escolhido por sua inteligência e coragem para ir adiante das tropas, descobrir onde se acha o inimigo e, informar ao combatente tudo o que puder averiguar a seu respeito. Mas, além desses exploradores que prestam serviços na guerra, há também os exploradores que servem na paz - homens que em tempos de paz executam tarefas que requerem a mesma dose de coragem e de engenhosidade. São os homens que vivem nas fronteiras do mundo civilizado." ...
 
explorando

Veja outras curiosidade também relatada por Baden Powell:
 
..."- O escotismo ou ciência do explorador difere da espionagem no que respeita somente a colher informações sobre o inimigo ou seu país no decurso normal da carreira militar."...
 
..."- Scout é uma palavra familiar para as crianças da Inglaterra. Em 1900, ainda antes da libertação de Mafeking, apareceu uma série de histórias intituladas" The Boy Scout Scarlett "e, a" New Buffalo Bill Library "editada pela The Boy Scout na mesma ocasião."...
 
     A Adoção no Brasil do termo "escoteiro" deve-se ao Dr. Mário Sergio Cardim, principal fundador da Associação Brasileira de Escotismo (ABE), com sede em São Paulo e do Escotismo feminino no Brasil.
     Sua utilização nesse sentido não é conhecida em nosso país, quando o Dr. Mário Sérgio Cardim descobriu que o substantivo "escoteiro" representava não apenas o "só", bem como "pioneiro" e "lépido", conforme lições de Herculano, Camilo, Gaspar Nicolau, Blutteau, citada pelo filólogo Candido Figueiredo.
     Depois de uma palestra na "Rotisserie Sportman", com Olavo Bilac,Amadeu Amaral e Coelho Neto, decidiu-se o Dr. Cardim pelo termo "escoteiro", mais parecido com "scout", e já empregado em Portugal como escutas, pelo Hermano Neves na tradução do livro de Baden Powell "Scouting for Boys" (Escotismo para Rapazes).
     Submeteu a confronto os vocábulos  "pioneiro", "adueiro", "vanguardeiro", "bandeirante", "escuta" que eram então propostos.
     Esse termo foi oficializado pela Associação Brasileira de Escoteiros, com sede em São Paulo, em seus estatutos impressos na casa Vaberden, em 1915, registrado na 1ª circunscrição de São Paulo, naquele ano, de acordo com a lei. 
Conforme o Relatório de 1914/16 da A.B.E,, o Dr. Mário Sergio Cardim sustentou pelas colunas de "O Paiz" uma amistosa discussão com o Dr. Olympio de Araujo, membro da Academia Mineira de Letras, que defendia o termo "bandeirante".
     Afirma o referido relatório, na página 4:
 
"Provamos então que "escoteiro" significa também corajoso, esperto, destro, etc..., e que, "bandeirante" tinha o inconveniente de poder denunciar uma preocupação regionalista."
 
     As organizações escoteiras que funcionaram no Brasil, antes da A.B.E, segundo nos consta, usavam ainda denominações em idioma estrangeiro, como é, o caso do "Centro de Boys Scouts do Brazil" no R.J. e dos "pfadfinders" do Turnerbund de Porto Alegre, atual G.E. George Black.
     Também foi o Dr. Mário Sergio Cardim que utilizou pela primeira vez o termo "Sempre Alerta" para tradução de "Be Prepared".
 
Sinônimos do termo "escoteiro" utilizados pelo mundo atualmente:
  • Scouts – Inglês britânico
  • Pfadfinder - Alemão (termo também utilizado para os clubes de desbravadores na Alemanha)
  • Pachorras – Guatemalês
  • Hatsofim - Hebraico
Alguns sinônimos do termo "Sempre Alerta" utlizados:
  • Be prepared - Língua Inglesa
  • Siempre Listo - Língua Espanhola
  • Toujours prêt - Língua Francesa
  • Nna oi pokoulse - Língua Setswana (pais Botswana)
  • Selalu Bersedia - Língua Malay (País Brunei)
  • Esso Etimos - Língua Grega
  • Daima hazir - Língua Turca
  • Vaer Beredt - Língua Dinamarquesa
  • Kun Musta'idan - Língua Árabe
  • Hayer nachon - Língua Hebraica
  • Estoti Parati - Língua Italiana
  • Ole Valmis - Língua Finlandesa
  • Allzeit Bereit - Língua Alemã
 
Fontes: a. Dicionário Escolar de Língua Portuguesa - 8ª ed. - Francisco Silveira Bueno; b. Dicionário Collins - Português / Inglês; c. Informativo Sempre Alerta nº 87 - Nov/Dez. 1984; d. Escotismo para Rapazes - Edição para Fraternidade Escoteira Mundial pags. 27-28 - Editora Escoteira 1975; e. Baden Powell - Cidadão do mundo - CNE - Robert Bastian - 2ª ed. 1980 – Portugal; f. Scouting Around the World – 1990 edition WOSM
 

os segredos da cozinha do acampamento



 
     A cozinha de acampamento para muitos é o terror, as vezes não se consegue comer um bom prato de arroz bem feito, ficando geralmente com o aspecto decanja ou arroz doce, não que não se possa fazer num acampamento.
     Muitos garotos (isso incluindo as meninas), gostariam de cozinhar mas têm medo da gozação que receberiam, preferiando comer algo esquisito ou as vezes nem comer.
 

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     Nos desbravadores a prática de cozinha de unidade está retornando depois de muitos anos trabalhando no formato de "megas cozinhas, com cozinheiros" para o clube inteiro, desde um acampamento simples até a esfera de um camporee. Ah! Este ano isso está mudando na minha associação, pois reformulamos todo o camporee para ser em unidade.
As crianças amam praticar e participar. esse é o diferêncial.
     Sabendo que muitos clubes e grupos tem dificuldades em conseguir idéias de bons cardápios, acabando a fazer sempre as mesmas coisas, pesquisei e consegui um bom Manual de Cozinha de Acampamento Escoteiro (para os desbravadores será necessário algumas adaptações), que é uma ótima para você começar a fomentar as cozinhas de unidade/patrulha.
 

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     Este manual é interessante que fique dentro da caixa de materiais da unidade/patrulha para pesquisas no momento da produção do cardápio, então imprimam, encadernem e coloquem um saco impermeável.
     Clubes, iniciem essa prática e grupos, continuem a fazer e a demonstrar como se faz.
     Para baixar o manual, clique aqui.
 
Autor: Átila Santos - Mundo Desbravador

domingo, 17 de maio de 2009

nós escoteiros

DIREITO

É o nó usado para emendar cordas com o mesmo diâmetro. Neste nó, quando usadas cordas com diâmetros diferentes, ele se desfaz.
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O nó direito é composto de duas meias - voltas passadas uma pela outra, a segunda sendo feita no sentido inverso ao da primeiro. Os dois chicotes voltam ao lugar paralelamente ao vivo de suas cordas, fazendo o nó parecer perfeitamente simétrico.

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ESCOTA

Este nó serve para unir dois cabos de diâmetros diferentes ou para prender um cabo numa volta ou argola.É o que usamos também para prender a bandeira na adriça.
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FIEL

Este nó é usado para amarrar uma corda sobre um ponto fixo, quando está previsto esforço (tensão) para ambos os lados do nó. Não deve ser usado se apenas uma parte for solicitada, porque assim este nó pode escorregar perigosamente.
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Dar uma primeira volta com o chicote em torno do ponto fixo, passando por baixo do vivo da corda; uma segunda vota por cima da primeira, passando a ponta do chicote sobre si. É preciso apertar este nó para alcançar o resultado adequado.

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CORRER

É um nó simples, feito numa extremidade e abrangendo a outra parte do próprio cabo. Fica, assim, feita uma volta, cuja extensão pode-se fazer varia, correndo o nó num sentido ou no outro. Usa-se-o, comumente, nos estais dos paus da barraca.
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VOLTA REDONDA C/2 COTES

Este nó é bem útil. Serve para amarrar um cabo a um mastro ou verga e também a uma argola ou arganéu apertando-o. O importante é fazer o cabo dar duas voltas em torno do mastro para segurar bem apertado.
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ASELHA

Formado com um nó superior na linha dobrada na curva. É um nó rápido e simples, completamente seguro e sua laçada serve como uma funda, utilizado quando se quer içar um fardo.
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CATAU

O nó catau permite encurtar temporariamente uma corda. Devemos fazer uma alça e deitá-la sobre o vivo da corda. Com o vivo da corda enlaçar a alça grande, passando a ponta por dentro da alcinha formada. Com o chicote da corda, proceder da mesma forma sobre a alça que ficou pendurada.
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Se este nó for ficar em serviço por muito tempo, é preciso esganar as extremidades para impedir que o nó desmanche, se a tensão for aliviada.

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LAIS DE GUIA

É certamente um dos tipos de nó mais úteis. É fácil de ser feito, é muito forte, não corre e não fica apertado sob tensão, sendo possível soltá-lo, se necessário.
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Para fazer o lais de guia faz-se uma alça com o vivo da corda, passa-se a ponta da corda por dentro da alça, e, em seguida, por trás do vivo, voltando por dentro da alça e apertando o lais de guia que se formou.

Se o lais de guia for servir durante muito tempo ou se for feito com um cabo muito escorregadio ou liso, é aconselhável esganar-se o chicote no seio do nó.

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OITO

Este nó é mais volumoso que o nó superior comum e muito mais fácil de ser desfeito, quando não for apertado demasiadamentre. É usado comumente sempre que queira criar uma protuberância numa corda, servindo perfeitamente quando se fizer necessária a fixação de uma corda em seu encaixe. Neste caso, o nó poderá ser empregado se não houver uma estaca ou outro local onde se amarra a corda.

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VOLTA DO SALTEADOR

Nó utilizado para descer de um tronco com um dos cabos e desamarrar o nó com a outra ponta do cabo.

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CADEIRA DE BOMBEIRO

É o nó feito com duas alças amplas, uma para atuar sob os braços e a outra por trás dos joelhos, ficando as pontas  dos cabos livres para os casos de salvamento, sobretudo de certa altura, em casos de incêndio.   O nó é reforçado por dois cotes laterais, para firmá-lo bem.

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FATEIXA

É o nó que se faz para firmar um cabo em uma barra, num arganéu, para amarrações firmes, ou para prender  a fateixa, que é âncora pequena   como argola. O nó consiste em uma volta redonda com cotes, passando   o primeiro por uma volta, para não apertar.

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ARNEZ

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FIEL DUPLO

É usado em lugar da simples volta de fiel e para amarrar cabos de retenção e espias.

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BALSO PELO SEIO

É o nó dado em cabos   dobrados, de modo que fiquem duas alças   firmes, usado em casos de salvamento,   ficando as pontas do cabo livres para o trabalho de descer e guiar o paciente.

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FORCA

Arme a laçada conforme o esquema, deixando a ponta de trabalho com tamanho suficiente para executar as voltas.    Realize finalmente e, ao fazer a última volta, introduza a ponta de trabalho na laçada superior do nó.  Em seguida puxe a laçada inferior pelo lado correspondente à ponta de trabalho para apertá-la e conservar as voltas seguras. O laço é regulado movimentando-se o lado da corda correspondente à sua parte fixa.

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MORINGA

Um nó especial para amarrar nos gargalos de garrafas ou jarros, de grande utilidade. É seguro e resistente. Para executá-lo, acompanhe os diagramas com atenção, pois embora pareça um pouco complicado, na verdade é muito simples.
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Faça uma laçada com dois meios nós e em seguida puxe a duas partes interiores, cruzando-as. Sem deixar que as posições se modifiquem, puxe a parte inferior da laçada, passando-a pela direção da seta. Ao se executar o movimento anterior, duas outras laçadas se formarão na frente e atrás da laçada central. Vire estas duas laçadas para baixo. Introduza o gargalo do jarro ou garrafas no interior do nó e puxe as duas pontas e a laçada, ajustando-o corretamente.

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PESCADOR

Como o nome o indica, é o nó usado pelos pescadores para emendar suas linhas ou redes de pesca. Deve ser usado para unir cabos finos ou barbantes, pois é muito seguro. Serve também para unir dois cabos molhados ou escorregadios. Para fazê-lo, junte os dois cabos, lado a lado, com as extremidades em direções opostas. Dê um nó simples em uma extremidade, apanhando o corpo do outro cabo; abandone esse pedaço e faça trabalho idêntico do outro lado. Depois, puxe as partes fixas dos cabos, fazendo os nós se aproximarem e se adaptarem bem, um ao outro. Se isso não acontecer, você deve ter errado ao dar a volta de um dos nós. Observe maiores detalhes na figura.

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ENFARDADOR

Nó utilizado para esticar um cabo. Prende um cabo a um estai (Ribeira) e em seguida, no outro estai, faz-se um S na corda  colocando a ponta do S virado para o lado onde foi feito a Ribeira, fazendo-o um cote, do outro lado, ficará com uma alça.    Pegue a ponta da corda e de uma volta   sobre a árvore, esticando-a e volte pela árvore dando no cabo vários cotes.

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NÓ DE FRADE

Nó utilizado para criar um tensor na corda, servindo para parar uma roldana, ou como   escada ou até mesmo em transmissão de morse.

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VOLTA DA RIBEIRA

É usado para prender um cabo num mastro, viga ou árvore e também para arrastar troncos ou peças pesadas. Quanto mais se pucha o cabo, mais ele aperta e segura. Observe, na figura, que a extremidade do cabo dá uma volta ( passando pelo cabo ) e é enrolada sobre ela mesma.

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VOLTA DO BARRIL

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CARRICK

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VOLTA DO FIADOR

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LAÇADA CORREDIÇA

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FALCASSA NO CABO

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